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´Contos da selva´ é um livro de contos infanto-juvenis do uruguaio Horacio Quiroga (1878-1937). São contos de uma selva conhecida, mas pouco contada, a nossa. São os jacarés argentinos do rio Paraná, a tartaruga gigante amiga do diretor do Zoológico de Buenos Aires, a abelhinha malandra de algum lugar das selvas latino-americanas. Animais que vão passando diante de nossos olhos, cujas histórias se somam às das onças pintadas em guerra com as arraias de fogo, dos filhotes de quati que cruzam fronteiras proibidas para conhecer os filhotes de homem. Os ´Contos da selva´ contam as histórias dos animais que viveram e vivem nas matas latino-americanas. É também um livro de fábulas. Quiroga ensina, por exemplo, é que não basta ser uma formiguinha trabalhadora ao invés de uma cigarra cantora, mas que é preciso sim ser uma abelhinha malandra, como o leitor verá no último conto do livro, e que é preciso ousar.
Horacio Quiroga foi um renomado escritor uruguaio nascido em Salto, Uruguai, em 31 de dezembro de 1878. Ele é amplamente reconhecido como um dos mais importantes contistas da literatura em língua espanhola do século XX. Quiroga viveu uma vida marcada por tragédias e desafios. Depois de perder seu pai em um acidente de caça quando era criança, ele se mudou para Montevidéu, onde estudou na Faculdade de Arquitetura, mas abandonou os estudos para seguir sua paixão pela escrita. Em 1902, ele se mudou para a Argentina, onde passou a maior parte de sua vida. Sua obra literária é caracterizada por uma profunda ligação com a natureza e uma exploração intensa das emoções humanas. Muitas de suas histórias são ambientadas na selva da região do rio Uruguai, onde ele experimentou pessoalmente a vida na selva e suas complexidades. Sua obra mais conhecida, "Cuentos de la Selva" (Contos da Selva), é uma coleção de contos infantis que misturam elementos da vida na selva com fantasia. Horacio Quiroga também escreveu contos para adultos, como "La Hora de la Sombra" (A Hora da Sombra) e "Cuentos de la Guerra" (Contos da Guerra), que exploram temas sombrios e psicológicos. Infelizmente, a vida de Quiroga foi marcada por tragédias pessoais, incluindo a morte de sua primeira esposa, a luta contra a depressão e um estilo de vida tumultuado. Em 1937, ele cometeu suicídio em sua casa no povoado de San Ignacio, na Argentina. A obra de Horacio Quiroga continua a ser estudada e apreciada por sua narrativa vívida, sua exploração da natureza e da psicologia humana, e sua contribuição para a literatura latino-americana. Ele deixou um legado duradouro como um dos mestres do conto moderno em língua espanhola.
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